T.Ar Raízes: Justiça Restaurativa e Teatro do Oprimido para pensar e atuar em Direitos Humanos
- Social Investment
- Fundraising
- Income generation
- At risk youth
- Behavioral issues
- Education
- Youth development
- Youth leadership
- Community development
- Poverty alleviation
- Abuse & violence
- Domestic Violence
- Conflict resolution
- Crime prevention
- Intercultural relations
- Intergenerational relations
- Mediation
- Human Rights
- Cultural preservation
- Gay Rights
- Gender equity
- Men's issues
- Minority rights
- Racial equality
- Vulnerable populations
- Women's issues
- Arts & culture
- Citizen participation
- News & knowledge
- Public policy
- Social work
- Volunteerism
Exemplo: Compartilhe um exemplo específico de como essa solução faz a diferença, inclua situações práticas.
Impacto: Qual tem sido o impacto do seu trabalho até hoje? Descreva também o impacto esperado para o futuro do projeto.
Estratégias de Expansão: Avançando o projeto, quais são as principais estratégias para ampliar o seu impacto?
Plano de Sustentabilidade Financeira: Qual é o plano para garantir a sustentabilidade financeira do projeto?
Mercado ou Setor: Quais projetos ou organizações estão solucionando o mesmo problema que você e como essas propostas diferem da sua?
História de fundação
Equipe
Populações marginalizadas, Formuladores de Políticas Públicas, Jovens.
Mulheres Negras e Periféricas, Professores e Educadores Sociais
Conscientização, Parcerias, Organização comunitária, Educação, Financiamento, Meio de Comunicação, Leis, Pesquisa e informação.
A inovação do projeto está no uso das metodologias de formação: teatro do oprimido, justiça restaurativa e intervenção prática e coletiva nos casos reais de discriminação e preconceito sofridos na vida e nas variadas instituições. Essas metodologias contribuem para uma vivência profunda das situações de violência, já que o método vai para além da teoria, sendo seu caráter pedagógico também nas situações reais de opressão que permitem pensar direitos humanos de uma maneira efetiva e consistente. A Metodologia possibilita o fortalecimento e empoderamento das pessoas envolvidas, tanto as pessoas que sofreram a violência, como as que reproduziram a violência. Por isso, a partir do processo inicial junto ao T.ar Raízes, conseguimos coletivamente fortalecer e multiplicar a cultura em direitos humanos não só do lado de fora da comunidade, mas também dentro de suas instituições.
Inovar com essa metodologia de teatro do oprimido e justiça restaurativa significa se envolver com as pessoas de uma maneira realmente horizontal pensando coletivamente todo o processo. O tema não é abordado de maneira expositiva e distanciada, mas sim, com vivências, jogos, atividades e ações diretas com as intervenções realizadas em direitos humanos que possibilite internalizar, praticar e espalhar essa perspectiva.
Participar desse processo de formação com a comunidade permite conhecer muitos casos de discriminação e preconceito, como em um exemplo real de uma escola onde uma adolescente passou diversas situações de homofobia. A mediação de conflito (metodologia da justiça restaurativa) nos possibilitou atuar nesse espaço para contribuir também com a perspectiva da escola sobre o assunto. Efetivamente isso gerou mais consciência por parte da escola em relação a violência produzida e desnaturalizou a violência que a adolescente vinha sofrendo. Intervenções em casos reais a partir do planejamento junto as pessoas que estão junto com a gente nesse processo de formação, proporciona reconhecimento de si e do outro, visibilidade e autonomia que ajuda a produzir aos poucos a transformação social que precisamos.
Organizações aliadas são 4 serviços (ONG's) de medidas socioeducativas que atuam com adolescentes em conflito com a lei na Região Sul de São Paulo; O Coletivo comitê Juventude e Resistência, O coletivo Tamo Vivo, O coletivo Fala Guerreira, o ZUMALUMA. Nomes dos quais já somos parceiros nas articulações de atividades, rodas de conversa, formações, propostas artísticas com a perspectiva em direitos e intervenções pedagógicas nas situações de preconceito e discriminação.
Eventualmente essas organizações cedem o espaço, a alimentação, e o valor por hora/aula.
Apesar disso, a remuneração é variável, pois atualmente não temos convênio com nenhuma instituição ou contrato com o governo.
Ainda assim, as ações e atividades não se esgotam ou param, pois estamos hoje com uma força comunitária e de rede que possibilita atuar em várias frentes, ocupar mesas de debates e muitas vezes ter remuneração hora/aula como prestadores de serviço, pelas formações ou intervenções.
Estavámos contribuindo na luta sobre a lei de fomento à periferia.É uma proposta pautada por nós junto aos coletivos e militantes da periferia
Lei essa que foi aprovada recentemente:
http://www.tvt.org.br/sao-paulo-aprovada-a-lei-de-fomento-as-periferias/
Lei que descongela um orçamento para o fomento de editais nas periferias. Estivemos juntos com os movimentos atuantes nesse processo.
As discussões junto aos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa também possibilitou participar da criação do Tribunal popular, uma ação de denúncia da população contra a violência policial. Ação da população contra o Estado em relação as violações de direitos. Ação acontecerá dia 19-11-2016.
http://www.tvt.org.br/tribunal-popular-discute-acao-violenta-da-policia-...
http://www.nossasaopaulo.org.br/tags/tribunal-popular
Acreditamos que precisamos incluir com efetividade nas escolas uma linguagem compatível com a juventude que permita pensar a temática. Abordar o tema de maneira artística, cultural e com pé de igualdade junto aos jovens, já que precisamos envolvê-los no assunto. Os jovens têm muita força e criatividade quando conseguem apreender o tema de forma simples, espontânea, vivencial e divertida. Precisamos contribuir com o acesso dos jovens nas escolas públicas, porque eles são um lugar potencial para a mudança que precisamos.