Diocese de Santarém -Projeto Rádio pela Educação: Promoção da Cidadania e do Protagonismo Infanto-Juvenil na Amazônia
Exemplo: Compartilhe um exemplo específico de como essa solução faz a diferença, inclua situações práticas.
Impacto: Qual tem sido o impacto do seu trabalho até hoje? Descreva também o impacto esperado para o futuro do projeto.
Estratégias de Expansão: Avançando o projeto, quais são as principais estratégias para ampliar o seu impacto?
Plano de Sustentabilidade Financeira: Qual é o plano para garantir a sustentabilidade financeira do projeto?
Mercado ou Setor: Quais projetos ou organizações estão solucionando o mesmo problema que você e como essas propostas diferem da sua?
Equipe
Selecione todas as opções válidas
As informações que você fornecer aqui serão usadas para preencher todas as partes do seu perfil deixadas em branco, como interesses, informação da organização e website. Nenhuma informação do contato será tornada pública. Por favor, desmarque aqui se você não deseja que isso aconteça..
, PA, Santarém
, PA, Santarém
Fundações, ONG/OCS, Outros.
2013 - 10ª Edição do Prêmio Itaú/ Unicef - Mote: Educação Integral: Crer e Fazer; 2013 Qualificação do Ministério da Educação – MEC – como Tecnologia Educacional ; 2011 -– 9º Prêmio Itaú /UNICEF: educação/Participação:“Educação Integral: Experiências que transformam” Categoria Regional; 2009 – Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, “Promoção dos Direitos das Crianças e Adolescentes e Protagonismo Juvenil”;2007/08 – Apoio Criança Esperança da TV GLOBO/UNESCO;2006 – Fundo Nacional da Solidariedade CNBB;2001 – Vencedor Nacional do Prêmio Educação e Participação Itaú /UNICEF
6 – 12 anos, 13 – 17 anos.
Outro
Educomunicadora - com o recurso midiático rádio
Outro
Pública
Integração de alunos em sala de aula, Acesso à educação de populações de baixa renda, Suporte a pais e educadores, Ampliação do acesso à informação, Outro.
Protagonismo Juvenil - voz e vez das crianças e adolescentes.
Aplicativos de celular, SMS, Áudio online, Áudio offline, Outro.
Rádio - Emissora de Rádio
Alunos, Pais, Educadores, Comunidade, Outro.
Proporciona, entre outras ações, parceria com Universidades com estágios para Universitários(as) de comunicação e educação
O Projeto Rádio pela Educação, desde 1999, desenvolve e fomenta ações de educomunicação junto a escolas municipais de Santarém. Com a duração de 30 minutos o projeto tem o programa radiofônico PARA OUVIR E APRENDER que apresenta sessões que, alternadamente, levam ao ar vozes de alunos/as, professores/as, comunitários/as e de outros profissionais, discutindo temas como educação ambiental, direitos da criança e do adolescente, exploração sexual contra crianças e adolescentes, questão de gênero, entre outros, além de incentivar a leitura e a escrita.
O grupo beneficiário, direto, acompanha o programa de rádio em sala de aula. O Programa “Para Ouvir e Aprender” é veiculado pela Rádio Rural às segundas, quartas e sextas-feiras, nos horários de 7h30 às 8h e de 14h05 às 14h35. Durante trinta minutos o programa leva para a sala de aula 16 sessões alternadas, que contemplam a realidade da Amazônia, a voz das crianças e adolescentes, professores/as e comunitários/as, das zonas urbana e rural. Na sala de aula, são desenvolvidas atividades estimuladas pelo programa de rádio e pelo seu Guia Pedagógico que cada professor recebe. Alunos e professores mandam cartas contando as experiências.
A partir do projeto Rádio pela Educação foi criada a Rede de Repórteres Educativos formada por crianças e adolescentes das escolas de Santarém tanto da zoa urbana quanto rural. Com essa ação é possível perceber a contribuição de vida e direcionamento que o projeto leva até seu público alvo. Um exemplo de transformação é o caso do jovem Marlisson Luan aluno de Escola Júlio Santos Farias, menino tímido que tinha grande dificuldade de expressão. Ao ser escolhido e capacitado a ser um dos repórteres Marlisson diz que sua vida se transformou. Hoje sabe se expressar, reconhece que tem direitos e deveres. Atualmente morando e estudando na cidade de Santarém se tornou um dos integrantes do Núcleo de Leitores do Projeto onde participa da apresentação e gravação do programa Para Ouvir e Aprender e tem o desejo de ser Jornalista. Essa mesma ânsia de crescimento pessoal e intelectual visualiza-se por meio das cartas vindas das crianças e adolescentes que acompanham o programa e partilham com a equipe todo o desenvolvimento e crescimento deles(as) a partir da audição e atividades apresentadas pelo rádio. Genildo Jr. foi outro garoto que veio muito cedo participar do Rádio pela Educação e hoje se tornou Jornalista e professor do Curso de Comunicação Social – Jornalismo do Instituto Esperança de Ensino Superior – IESPES, também um dos bons frutos que aliaram o conhecimento ao saber e com isso transformaram suas vidas.
Em especial a falta de recursos para para equipar as escolas com o sistema que as possibilitem a audição do programa, na sala de aula; Recursos para pagamento de pessoal para organização de uma equipe de de profissionais;
_ Produção de programas educativos e as diversas formas de abordar e trabalhar uma infinidade de temáticas. O fato do Projeto ser uma Tecnologia Social pode ser reaplicada em outras regiões e estados, de acordo com a realidade do lugar. Trabalho de produção de radionovelas educativas como recurso tecnológico e pedagógico na escola; bem como produção de programetes e spots radiofônicos;
Comentários
Site do projeto: http://radiopelaeducacao.wordpress.com/
Olá Maria do Socorro,
O projeto é uma verdadeira explosão de educomunicação, é aquilo que muitas escolas de ensino básico pelo Brasil precisam: uma rádio escolar para a aprendizagem, Parabéns pela iniciativa! Quero deixar como contribuição a esse projeto o incentivo para a adaptação da solução para o problema que o projeto visa a suprir. Foi falado das necessidades mais materiais e não da solução em si, a solução seria a forma como o projeto desempenha suas funções diariamente. Outra observação é sobre a sustentabilidade, faltou um pouco de visão para ela, talvez uma venda de camisas que incentive o projeto ou formações na área possam ajudar.
Abraços,
As melhores soluções são simples. Isso é uma grande verdade. Por que complicar? Comunidades carentes em áreas remotas, sem acesso a tecnologia. Precisa de internet para resolver? Não. Precisa de tecnologia de ponta pra resolver? Não. É escalável? Sim. Dando certo lá, o Brasil possui centenas de locais com problemas semelhantes aguardado uma oportunidade como essa. Em um país onde ainda existe fome e analfabetismo, complicar para quê? Uso criativo da tecnologia e da comunicação, com simplicidade, baixo custo e resultados em curto prazo. Parabéns a todos os envolvidos no projeto!
Para compartilhar nossa alegria nos últimos dias...
O garoto Marlisson Luan da história que contamos em nossa inscrição, hoje com 18 anos de idade, acabou de ser aprovado no vestibular para o curso de Jornalismo no Instituto Esperança de Ensino Superior Iespes e nosso sonho é que em breve esse jovem esteja compondo nossa equipe do projeto. Outra notícia boa é a formação superior de nosso ex estagiário Geovany Luiz no Curso de Jornalismo. Geovany portador de deficiência visual, mas realizou seu período de estágio em nosso projeto contribuindo imensamente com o sucesso de nosso trabalho em 2014.
Outro momento legal que estamos vivendo é que nosso Guia Pedagógico Vol. 10 está sendo finalizado e logo estaremos com ele pronto para distribuir aos nossos professores (as).
Em 2015 estaremos ampliando o número de municípios parceiros e nossa perspectiva é de um ano ainda mais exitoso e com beneficiamento muito maior ao nosso público alvo.
Projeto de rádio estimula protagonismo de jovens em Santarém
Ouça nesta edição do Viva Maria a radialista Socorro Carvalho, coordenadora do Projeto Rádio pela Educação
Como parte das comemorações do 13 de fevereiro, Dia Mundial do Rádio, o Viva Maria desta quarta-feira (11) orgulhosamente apresenta um projeto que há mais de dez anos realiza o sonho do pai do rádio no Brasil, Roquete Pinto: “Fazer do rádio o jornal de quem não sabe ler” e mais que isso, "transformá-lo no mestre de quem não pode ir à escola “.
Esse é o objetivo do Projeto Rádio pela Educação, que vai ao ar pela Rádio Rural de Santarém, no Pará, e que se dispõe à promoção da cidadania e do protagonismo jovem na Amazônia. A radialista Socorro Carvalho atualmente coordena esse belo trabalho e hoje compartilha com os ouvintes do Viva Maria essa incrível rádio-experiência!
Socorro Carvalho explicou que o projeto desenvolvido pela Rádio Rural de Santarém dá vez e voz à criança e ao adolescente. Segundo ela, o projeto vai até as escolas para ouvir os jovens, respeitando as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e é produzido a partir da participação direta deles.
Escute o programa no link:
http://radios.ebc.com.br/viva-maria/edicao/2015-02/projeto-de-radio-esti...
No que este programa é diferente dos programas educacionais radiofônicos existentes no Brasil desde a decada de 20/30? De que modo ele aborda as questões educacionais? Qual é o aspecto inovador do projeto? Imagino que ele exista, mas de algum modo, isto não ficou claro na proposta apresentada.
Turma do Rádio Pela Educação participa do Programa Rural Debate
Um grupo de integrantes do projeto Rádio pela Educação participa nessa sexta feira (13), do programa Rural Debate que abordará o tema proposto pela UNESCO: “Rádio e Juventude”.
O programa especial faz parte das comemorações do 13 de fevereiro, Dia Mundial do Rádio. O objetivo é debater com as gerações de radialistas sobre a importância do Rádio ainda como veiculo de comunicação no mundo contemporâneo.
Do Projeto Rádio pela Educação participarão a criança Larissa Silva, o adolescente Rafael Correa e os jovens Marlisson Luan e Kleiany Tavares todos integrantes do Núcleo de Leitores do projeto.
O programa Rural Debate terá inicio às 09h30 com encerramento às 11h pelas ondas da Rádio Rural de Santarém.
A iniciativa é simples, utiliza poucos recursos mas se mostra extremamente criativa e de certa forma elaborada. Aqui, a tecnologia se mostra como ferramenta para o desenvolvimento educacional sem tomar o lugar de protagonista. Considero que o projeto poderá trazer efeitos variados e não apenas restritos aos alunos como também aos educadores. Mais uma vez não há informações sobre a sustentabilidade financeira do projeto.
Rafael Corrêa adolescente integrante do Núcleo de Leitores do Rádio pela Educação é um dos mais novos calouros do Curso de Economia da Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA.
O novo acadêmico da universidade é integrante do projeto desde criança quando ainda cursava o ensino fundamental na escola Municipal Deputado Ubaldo Corrêa, depois mesmo no ensino médio continuou atuando no Programa Para Ouvir e Aprender e esse ano passa a ingressar o corpo discente da UFOPA com aprovação no curso de Economia. Brindando-nos dessa forma com mais essa alegria pela excelente conquista que vem nos contagiar.
Daisy creio que dos idos de 20 e 30 já houve bastante evolução no que tange aos programas radiofônicos no Brasil. Até por que a própria condição tecnológica impede que continuemos a repetir algo sem contextualizá-lo com a realidade e o novo espaço ao qual se está inserido. Muito bem. Nosso projeto é educativo com voz e vez para criança e adolescente. De acordo com estudos realizados por Adriana Ribeiro - Doutoranda em Educação pela PUC-Rio, mestre em Comunicação, Educação e Cultura em Periferias Urbanas pela FEBF/Uerj. Atua em produção e pesquisa sobre rádio e educação desde 2000. No Brasil existe uma grande carencia de uma programação radiofónica voltada ao público infanto juvenil. A conclusão vem a partir de dois estudos realizados no Brasil e na Espanha com pesquisa realizada com crianças na faixa etária de 6 a 11 anos no Brasil e de 8 a 9 e 12 a 13 anos de idade na Espanha.
Segundo a estudiosa a pesquisa foi feita em 2003 pelo Instituto MultiFocus (especializado em consumo de mídia na infância),em: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba, envolvendo 1500 crianças. Com a pesquisa o instituto descobriu que “86,5% das crianças de 6 a 11 anos, das classes A, B e C, escutam rádio regularmente; e que quase metade delas escolhe pessoalmente as emisoras”. E o estudo diz mais: “Um interessante contraponto a esse cenário, aqui no Brasil, de ausência de interesse das emissoras abertas em relação ao público infantil está nos projetos de montagem de rádios escolares. Segundo o professor cearense Edgar Patrício, das 9.995 escolas que aderiram ao programa Mais Educação, criado em 2007 pelo Governo Federal, para aumentar a oferta de atividades extra-classe ligadas a artes, esportes, meio-ambiente etc – 3.911 optaram, até o ano de 2010, pelo macrocampo Comunicação e Uso das Mídias. Desse total, 2.218 escolas fizeram opção pela rádio escolar. No Rio de Janeiro, das 658 que se dispuseram a trabalhar com mídias, 375 escolas escolheram o rádio”.
Diante de todo ese contexto, gostaria de lhe dizer que nosso projteo desenvolve um programa levado ao ar através de uma emisora aberta e que tem como público alvo estudantes do ensino fundamental de 1º ao 5º ano das escolas do Municipio. O diferencial é que dentro do programa as crianças e os adolescentes aproveitam o espaço para a expressão de sonhos, de anseios, falar de direitos e discutir asuntos que os envolvem. E os fazem por meio do Núcleo de Leitores ( grupo de crianças e adolescentes que dentro do projeto particiapm diretamente do projeto) ou da Rede de Repórteres Educativos ( grupo de meninos e meninas) que dentro das escolas e comunidades desenvolvem reportagens e entrevistas trazendo para sociedade a cultura do lugar, bem como as peculiaridades ocorridas na escola e até mesmo dentro de atividades socio-educativas unindo escola e comunidade.
Formado por sessões, tem como sessão principal um livro denominado: Guia Pedagógico que dá condições pedaógicas para que o profesor (a) possa se embassar e ministrar sua aula com um trabalho dinâmico de interdisciplinidade. O livro trabalha os gêneros textuais e é produzido por uma equipe de profesores especialistas com minuciosa produção. Portanto, volto a dizer que mesmo numa emisora aberta temos o privilégio, em plena Amazônia de levar dentro de nossa programação um espaço para que a criança e o adolescente possam soltar a voz fazendo valer sua vez, claro, nutrindo-nos de todo direito de proteção e resguardo com os mesmos, sempre prezando pela aplicação de base do programa o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.
Tuca,
Estamos no ar desde 1999 e desde então nos sustentamos e nos mantemos através da contribuição da Diocese de Santarém, (organização responsável pelo projeto); parceria com prefeituras dos muncipios ( através das Secretarias de Educação), aprovação de projetos apoiadores, Prêmiações e organizações nacionais e internacionais. Entre esses temos parcerias com os municipios de Santarém e Belterra; já vencemos por trêz vezes o Prêmio Itaú/Unicef; Duas vezes o Criança Esperança; de uma organização internacional Kindermissionswerk "Die Sternsinger", mas já tivemos apoio da Cáritas, Unicef e dessa forma vamos nos mantendo. Também somos beneficiados com estagiários cedidos pela Prefeitura de Santarém; mas os recursos de encargos com demais funcionários são oriundos da própria Diocese.